quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O tapa, a fuga, a lágrima

O tapa

É quando você menos espera que as coisas mais incríveis acontecem. É estar pensando em quanto tempo falta para começar certo programa de TV, ou em o que há para comer, ou então estar pensando em lavar a louça do jantar, e de repente nada mais importa. Se o mundo estivesse acabando, você deixaria acabar, sem problemas.
Você não percebe, mas sua boca se abre, seus olhos arregalam-se, e você toma conhecimento da visão inesquecível. Você pode começar a tremer, ou então se sentar antes mesmo disso acontecer. De qualquer maneira, se havia um copo na sua mão, ele agora está no chão. Se havia alguém ao seu lado, agora você está realmente sozinho. Nada mais importa agora.

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A fuga
É quando você menos espera que as coisas mais significativas acontecem. É querer evitar alguém, e a pessoa aparece. É querer evitar um pensamento, e tudo a sua volta passa a forçá-lo a pensar. É querer um sossego, e quando você menos espera, a coisa mais incrível do ano acontece. Se o mundo estivesse acabando, você tentaria evitar?
Você não percebe, mas o valor atribuído a tudo que acontece vem de você, e o que tem toda significância para você pode fazer qualquer outra pessoa simplesmente rir brevemente, ou ser completamente indiferente. E, portanto, coisas significativas provavelmente ocorrem a todo instante, mas você só dá valor às que realmente tocam você.

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A lágrima

É quando você menos espera que a vontade de chorar novamente aparece. É querer mudar, ser alguém diferente do que você sempre foi, e logo aparece alguém para dizer apenas com os olhos que você continua exatamente o mesmo. É querer obter algo a mais, e aparece alguém para dizer com todas as palavras que você vai continuar sem. Oh, se o mundo estivesse acabando, você daria importância ao que você já tem?
Você não percebe, mas o valor que as outras pessoas dão a você pode ser completamente diferente do que você imagina. E se você for como a maioria, todos provavelmente dão mais valor a você do que você imagina, e do que você merece. É quando você menos espera que todos os seus princípios são postos novamente à prova. E não necessariamente é no pôr-do-sol que a escuridão chega.


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Alex pergunta: Estou expondo mais o que eu penso. Será que estou também sendo compreendido?

Alex responde: Cecilia, por acaso, eu iria falar do final no post anterior e esqueci. O que eu ia falar é que eles filmaram um final e depois não gostaram dele, refilmaram e mudaram muito ele, deixando como está no filme. Mas disseram que quando lançarem o filme em DVD, ele terá o final original. Se quiser eu explico por MSN qual é o final que eles filmaram primeiro. É mais feliz. Talvez você goste mais. E eu também não sabia muito do filme quando fui ver. Só sabia que era o Will Smith num mundo em que só tinha sobrado ele como habitante, porque é isso que conta no trailer. Obrigado pelo comentário! :)

Alex responde: Luis, "cidadão da cidade" foi boa uhauhauhuauhauha. Nem percebi que escrevi isso. E a atuação do Will Smith eu gostei, apesar de ser mais fácil do que a do Tom Hanks em Náufrago.

Alex se lembra: Esqueci de falar 2 coisas no post anterior uhahuahuhau. Uma é que uma das personagens principais do filme, apesar de que no fundo só existe 1 personagem no filme, é brasileira, e se chama Alice Braga, e é sobrinha da Sônia Braga. A personagem dela no filme também é brasileira. E a segunda coisa é que no filme ela fala que embarcou num navio da cruz vermelha em São Paulo com 5 amigos e só ela sobreviveu. Bom, ela pode até ter fugido de São Paulo e depois embarcado num navio, mas não é essa a interpretação correta da frase dela uhauhauhhuahuauha.

3 comentários:

Anônimo disse...

Alex-san!
Tudo bão contigo?
Espero que sim!

Quero começar enaltecendo e reiterando seu adendo: sim, você está se expondo mais.

A forma, no entanto, mudou. Agora você se comunica de forma mais puxado para um lado artístico.
Claro, ainda há muitos elementos mais objetivos, menos pincelados de tinta, mas em compensação, a abordagem daquilo que você pensa, apesar de ser menos objetiva do que antes (quando você colocava o que você pensava, mas de uma forma intimista), agora você usa métodos mais expressivos.

Of course, nem sempre a idéia do artista é facilmente captada. E isso é deveras interessante, porque levanta aquele aroma de misticismo, de mistério, de dúvidas. Essas que instigam a refletir mais.

Você ainda deixa empregnado um quê de escuridão quanto a APLICAÇÃO daquilo que você quer dizer, mas nem por isso deixa de dizer. Em outras palavras, nós enxergamos as lágrimas, assistimos a fuga e recebemos o tapa. Mas você não deixa de forma contundente no blog a razão das lágrimas brotarem, o motivo da culpa e o porquê do tapa. E isso não é uma crítica, é uma constatação =)

Abraço!

Ceci disse...

Oi!!

Depois de ler duas (ou mais) vezes e de perguntar uma e outra vez o sentido de algumas frases, posso falar que entendi o post!! eba!!

Gostei do que escreveu. E vou escrever o que eu entendi

O tapa:
Quando esperamos coisas e elas não chegam ou as perdemos de um momento a outro.

A fuga:
Quando você quer estar em outro lugar completamente diferente àquele que está agora...e não consegue, mas continua tentando.

A lágrima:
É querer ser a pessoa que você sempre quis ser, mudar, melhorar, demonstrar que aprendeu e que tudo agora vai ser melhor!.

Sabe? em algum momento eu pensei algumas das coisas que você escreveu, talvez não no mesmo sentido, mas pensei.

Beijo!

Unknown disse...

bonito o que escreveu =) e gostei das imagens que escolheu tbm!
tô esperando sei livro até hj auhhuahuahu
Quero ele dedicado a mim hein! tanto tempo de espera... é o mínimo que eu mereço (bem chata auhuhauha)
;****