Um Pedaço Da Minha Mente

É noite na cidade
e está um pouco frio nas ruas,
apesar de ser janeiro.
Chove, e a janela está aberta.
Chove, e está molhando meu braço.
Meu copo está vazio
e meu estômago também.
São três da manhã
e não há nada para fazer.

Mas nem se fosse dia,
um lindo dia.
Nem se estivesse quente,
mas não tão quente.
Nem se tivesse um prato na minha frente,
com carne assada e batata.
Nem se meu copo estivesse cheio,
com um suco bem gelado.
Aliás, nem se eu estivesse aí do seu lado,
vendo o meu filme favorito.
Nem assim, minha mente estaria tranqüila.
Eu não preciso de nada disso.
Pode chover, nevar...
Aceito passar fome e sede...
Não reclamo em ver o seu filme favorito.
Se pelo menos eu estivesse aí do seu lado,
e também você estivesse do meu lado.
Como se nada tivesse acontecido.

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Alex responde:
Luis, acho que seria interessante eu participar um pouco do seu fórum. Esse texto é todo meu sim. Apesar de que o bosque cheio de árvores e com pequenos lagos por todo lado foi tirado do livro O Sobrinho do Mago, um dos livros d'As Crônicas de Nárnia. Porém, no livro, aqueles lagos não tinham pessoas andando sobre a água como se a água fosse sólida. Eram lagos comuns mesmo. Além disso, me inspirei em Lewis e adicionei algumas alegorias na história. E quanto ao que diz na placa, eu não pretendo dizer a vocês. Até o momento pelo menos. Talvez eu não resista. Na verdade pretendo escrever uma continuação para a história um dia. E aí o que diz na placa será revelado.

Alex lamenta:
0... 1... 2...?... Cadê o 3? Só dois?