Cecilia e Childe Roland

Vida longa a todos vocês! Boa tarde! Uma semana inteira se passou desde meu último post, e muita coisa mudou na minha rotina nesses dias. Minhas aulas começaram... Professores já faltaram, aulas já duraram menos da metade do que deveriam, eu já comi no RU mais de uma vez, já enfrentei fila de mais de 1 hora, já entrei na BU várias vezes... Tudo voltando a normal... No ritmo típico de início de semestre. Neste novo semestre terei 8 aulas segundas-feiras, 4 aulas na terça, 5 aulas na quarta, nenhuma na quinta e 2 na sexta. Serão 19 aulas por semana. E já começo a primeira semana com um feriadão. Hoje não tenho aula mesmo por ser quinta e amanhã é aniversário de Florianópolis. :)

Bom, essa época do ano um monte de gente que eu conheço faz aniversário. E hoje mais uma amiga minha faz aniversário. E decidi dedicar esse post também a ela. Eu não vou transformar meu blog num mural de dedicatórias. Apenas coincidiu que 2 grandes amigas minhas fazem aniversário 1 semana após a outra. E hoje quem faz aniversário é a Cecilia. Eu tenho algums palavrinhas para ela a seguir, mas não me demorarei:

Ceci, primeiramente, parabéns! Felicidades a você neste dia tão importante. Desejo com carinho que nesse próximo ano de vida você alcance todas as suas metas profissionais e pessoais. Desejo do fundo do coração que muitos momentos felizes aconteçam e que você e todas as pessoas que você ama tenham muita paz e saúde. Que você sempre esteja feliz e sorrindo porque você é uma pessoa iluminada.

No meu post da semana passada eu comentei que tenho muito orgulho de ter conhecido algumas pessoas. Tenho bastante orgulho de ter conhecido certas pessoas muito especiais. E você também é uma delas. Acontece muito comigo de eu acabar conhecendo e fazendo amizade com pessoas ou muito especiais, ou muito ruins. Eu geralmente não faço amizade com pessoas comuns. Conheço várias pessoas comuns que tentei fazer amizade e simplesmente não rolou. Não sei se é coincidência, só sei que sou muito grato por ter conhecido essas pessoas especiais.

Sabia que eu por pouco não entrei na faculdade naquele ano? Aconteceu de eu passar por muito pouco. No vestibular, se eu tivesse acertado alguns pontos a mais, teria ficado na turma do 1º semestre. Se eu tivesse acertado alguns pontos a menos, não seria chamado e teria que fazer vestibular de novo para entrar em 2006. No início do curso, algumas vezes eu comentava com a Janaina que tava arrependido de algumas coisas que eu fiz. Eu tava muito confuso porque tava entrando num mundo completamente novo, e tinha momentos que eu até me arrependia de ter entrado na faculdade. E por que estou falando isso? Porque você foi uma das razões para eu mudar de idéia e dizer que ter entrado naquele 2º semestre de 2005 foi uma das melhores coisas que me aconteceram nos últimos anos.

Porque conhecer você valeu muito a pena. Eu não esperava encontrar alguém em quem confiar naquela universidade, e aí conheci você: uma pessoa tão maravilhosa, tão querida e amiga. Agora eu tenho alguém com quem contar e você também. Obrigado por todo o apoio que me deu e tem me dado mesmo quando eu não pedia nada, mesmo quando eu nem sabia se já era realmente um amigo para você. Sou muito grato por todas as coisas que fez por mim desde quando eu entrei na UFSC. E saiba que, mesmo estando em São Paulo, no Peru, nos Estados Unidos ou na Itália (esqueci de algum lugar?) você poderá a qualquer hora contar comigo.

Você merece todas as coisas boas que tem à sua volta e muito mais. Continue sendo essa pessoa tão querida que você tem sido nos últimos 1 ano e 7 meses. Um grande beijo!!! Parabéns novamente!

Ok... Acho que não tem mais ninguém nas próximas semanas. Bom, mudando de assunto, aqui vai outro trecho do poema:

XX
Tão pequeno e ao mesmo tempo tão mau
Amieiros o cercavam, rasteiros e mirrados;
Salgueiros afundavam-se e afogavam-se desesperados
Numa síncope muda, num atropelo mortal:
Quem os destruiu foi esse carrasco manancial,
E, fosse ele o que fosse, fluía sem ser desviado.

XXI
Bom Deus, ao adentrar seu leito, quanto medo
De pisar o rosto de algum cadáver humano,
A cada passo - tateando com um ramo
A cata de buracos - seus cabelos entre meus dedos.
Um rato-d'água talvez tenha por acaso lancetado,
Mas, argh, parecia o grito de um menino.

XXII
Estava feliz quando cheguei ao outro lado.
Agora terras melhores me esperam. Vã esperança!
Quais foram os contendores? Qual foi a matança?
Que trotar selvagem pôde fazer desse solo molhado
Um atoleiro? Sapos em um tanque infectado
Ou gatos selvagens numa cela em incandescência -

XXIII
Assim deve ter sido a luta naquela arena decadente
O que os trouxe até lá, se tinham toda a planície?
Nenhuma pegada na direção daquela imundície
Nenhuma dela se afastando. Alguma poção demente
Agiu em seus cérebros, sem dúvida, como no da gente
Escrava - judia e cristã - que o turco atiçava por malícia.

XXIV
E além de tudo - a uma milha -, o que era aquele achado?
Para que mau intuito servia aquela máquina, aquela polia -
Um travão, não uma polia -, aquela grade que fiaria
Corpos humanos como se fossem seda? O ar desonrado
Dos rituais de Tophet, na terra perdido, ou invocado
Para afiar o enferrujado metal da sua gradaria.

Espero que estejam gostando. Faltam só mais 2 trechos. No próximo post eu coloco o penúltimo. É isso então o que eu tinha para dizer hoje. Devo postar algo mais nos próximos dias. Abraços.