Candyman e Childe Roland

Boa tarde, tudo bem com vocês?

Domingo de sol aqui em Floripa hoje... Domingo ótimo para... ler... É, eu to tirando esse domingo para ler A Torre Negra, o 3º volume. E eu soube de um boato de que talvez façam uma adaptação dela à TV ou ao cinema e fiquei muito animado com a possibilidade. É realmente uma série fantástica, para mim pelo menos. Bom, vim falar mais ou menos disso e também de outra coisa. E vou começar por essa outra coisa.

Como pretendo fazer durante todo esse ano, to alterando todo mês a musiquinha que toca quando você passa o mouse por cima do MP3 Player que está no topo do blog. E como acabou fevereiro, to alterando de novo. Dessa vez é Candyman, uma música que eu adoro, apesar de ter uma letra idiota uhahahuuauha. É uma música nova mas tem um estilo muito antigo e retorna ao clima das guerras mundiais.

Ela ficará aí até o fim de março, quando mudarei de novo. Bom, além disso, venho apresentar a vocês um poema, um poema épico que serviu como inspiração (e em alguns pontos serviu como base) para a criação dessa série que to lendo, A Torre Negra, do Stephen King. O poema é grande demais para um post só então vou dividí-lo em vários posts. Nesse começarei e terminarei daqui a alguns posts. Espero que gostem do poema. E espero que não se importem em lê-lo por partes.

CHILDE ROLAND À TORRE NEGRA CHEGOU
Robert Browning (1812-1889)

Tradução de Fabiano Morais


I
Primeiro pensei: ele mentiu a cada sentença
O coxo encanecido, com olhos cheios de malícia
Ávidos por ver nos meus de sua mentira a perícia
E com a boca sem conter a alegria intensa
Que repuxava seus cantos na crença
De que o predador outra vez se sacia.

II
Qual outro seria o intuito, com seu cajado?
Qual senão emboscar e laçar os andarilhos
Que porventura o encontram pelos trilhos
E vêm pedir direção? Que risada má eu teria escutado,
quem deixaria meu epitáfio marcado
por diversão nos terrosos caminhos,

III
Se ao seu conselho eu devesse me desviar
Para aquele curso sinistro que, é sabido,
Esconde a Torre Negra? Porém eu, de boa-fé imbuído,
Tomei o indicado caminho, sem orgulho demonstrar
Nem esperança rediviva ao ver o fim se aproximar,
Mas sim gratidão pela idéia de algum fim existir.

IV
Pois, se depois de o mundo todo vagar
Se na minha busca ano a ano estendida
Minha esperança tornou-se uma sombra encardida
E incapaz de com o gozo ruidoso da vitória lidar,
A festa no meu coração eu mal pude refrear
Quando este entreviu a batalha perdida.

É isso por hoje. Boa semana a todos. Para terminar, algumas rapidinhas ¬¬

Igor: Espero que arrume logo essa net aí, amigo. E que você passe a entrar mais... E que passe a não cair mais... Abraços.

Edu Felipe: Clique aqui. Veja, por favor. Preciso que alguém fale mal porque se não não tem graça.

Cecilia: Você é uma pessoa muito legal Cecilia. Obrigado por existir.

Janaina: Você é uma pessoa muito legal Janaina. Obrigado por existir.

E que não vá a Flavia com o alemão pro paredão! Tchau!